Estudo que apresenta a forma inovadora de triagem para Atrofia Muscular Espinhal recebeu a maior pontuação dos juízes no AACC, em Chicago (EUA)
Desenvolvido por pesquisadores do Grupo Sabin, o estudo que apresenta a metodologia inovadora de realizar triagem para Atrofia Muscular Espinhal (AME) é o mais novo ganhador do Prêmio de “melhor trabalho” concedido pela divisão de Pediatria e Medicina Materno-Fetal, da American Association for Clinical Chemistry (AACC).
A premiação celebra o trabalho dos pesquisadores do Sabin para desenvolver a triagem do AME a partir do sequenciamento de nova geração (NGS) de dados e mostra como este processo foi inserido entre as doenças detectadas no Teste Genético da Bochechinha da empresa. Entregue no último dia 24/07, durante a realização do AACC World Congress 2022, o prêmio foi destaque no evento que rreuniu especialistas em medicina diagnóstica do mundo todo.
Nesta 74ª edição, que aconteceu em Chicago, nos Estados Unidos, em meio à exposição de estudos laboratoriais globais que apresentam a ciência e a tecnologia que moldam o futuro da medicina laboratorial, o time seleto de especialistas em Pediatria e Medicina Materno-Fetal analisou e concedeu o prêmio de melhor trabalho ao estudo “Incorporating spinal muscular atrophy screening by next-generation sequencing into a comprehensive multigene panel for newborn sequencing: a pilot evaluation”, assinado pelos pesquisadores Gustavo Barcelos Barra, Anderson Coqueiro dos Santos, Ticiane Henriques Santa Rita, Nara Diniz Soares Pessoa, Rosenelle Oliveira Araujo Benício, Pedro Góes Mesquita, Ilária Cristina Sgardioli e Alessandra de Freitas Andrade, todos integrantes do Núcleo Técnico Operacional (NTO), do Grupo Sabin, em Brasília.
“Esta é mais uma conquista que chancela o nosso compromisso com a ciência e com o desenvolvimento de novas metodologias diagnósticas para o setor de saúde”, declarou a presidente do Grupo, Lídia Abdalla, ao lado do diretor técnico da empresa, Rafael Jácomo, e time técnico. Referência em medicina diagnóstica, a empresa apresenta ainda na edição deste ano outros oito estudos, desenvolvidos pelas equipes de Brasília, Salvador, Cuiabá e Blumenau.
“Investimos e estimulamos o potencial de nossos pesquisadores para o compartilhamento de conhecimento e soluções inovadoras que irão fazer a diferença na saúde da população e grupos populacionais”, destacou o médico Rafael Jácomo.
À frente da equipe do premiado time de pesquisadores que desenvolveu a metodologia, o coordenador do setor de Genômica do Grupo Sabin explica que este é mais um avanço na agenda de compromissos da empresa para que cada vez mais pacientes tenham acesso ao que há de mais inovador no mercado de saúde. “Nossa metodologia foi desenvolvida dentro do moderno ecossistema do Sabin, o que permitiu o rastreio da alteração genética e a identificação precoce da AME com apenas uma amostra. Este reconhecimento nos motiva ainda mais a dedicar nosso conhecimento e atenção para aprimorar nossas técnicas e nossa atuação para que cada vez mais pessoas vivam dentro das unidades Sabin experiências diferenciadas de cuidados”, enfatizou.
Há 18 anos a empresa participa do AACC e acumula histórico de trabalhos reconhecidos em diversas edições. Em 2021, em meio às apresentações das principais tendências de metodologias diagnósticas e os avanços da medicina mundial no combate à pandemia, os mais importantes pesquisadores e cientistas do mundo elegeram o estudo “Detection of SARS-COV2 in saline solution gargle sample by RT-qPCR”, que identifica o vírus o SARS-COV2 em amostra de gargarejo em solução salina, com metodologia RT-qPCR, como um dos 10 selecionados para apresentação oral no Congresso. Na ocasião, outros dois trabalhos da empresa também foram apresentados: o “Validation of chromosomal microarray analysis in a clinical setting” e o “Upgrading a previous validated RT-qPCR assay for SARS-CoV-2 detection”.
Em 2018, a empresa trouxe na bagagem os prêmios: ‘Jovem Cientista’, concedido à biomédica Ticiane Santa Rita, pelo trabalho sobre automação completa da detecção de sete mutações clinicamente relevantes em um único processo laboratorial, e o ‘Student Travel Grant’, entregue à Camila Nobre, pela pesquisa que aponta as causas genéticas para condição conhecida como esferocitose hereditária. Em 2016, foram três prêmios e, entre eles, a medalha National Academy of Clinical Chemistry (NACB), concedida ao coordenador de Pesquisa do Laboratório Sabin, Gustavo Barra, pelo exame para a detecção molecular dos vírus da dengue, zika e chikungunya em coleta única. Em 2013, a biomédica e pesquisadora Júlia Vasques ganhou, em Houston, a medalha de melhor trabalho científico, na categoria Divisão de Patologia Molecular.
“Em todos esses anos de participação no AACC, diversos trabalhos produzidos pelos nossos times foram reconhecidos e isso fortalece a nossa missão de oferecer serviços de saúde com excelência, investindo nas pessoas, na pesquisa, na inovação e em tecnologia, contribuindo assim para a evolução da medicina diagnóstica e entregando saúde de valor a cada um dos nossos pacientes”, comemora Abdalla.