Nesse domingo, 29 de novembro, os eleitores de 57 cidades do país retornarão às urnas para eleger seu prefeito, sendo 18 capitais. Assim como no primeiro turno, o ato de ir votar seguirá diferente de como as pessoas estão acostumadas: o distanciamento social, o uso de máscaras e álcool em gel seguirão obrigatórios – e recomendados.
Contudo, o cenário político em si apresenta uma grande diferença: a polarização política, mais voltada para a direita bolsonarista, perdeu força, com nove candidatos ficando pelo caminho, apenas dois candidatos sendo eleitos e outros dois indo para o segundo turno, sendo um deles Marcelo Crivella, que quer se reeleger no Rio de Janeiro, mas para isso precisa vencer Eduardo Paes – ou seja, um cenário não muito favorável.
Por outro lado, as lembranças da Operação Lava-Jato e dos governos petistas continuaram para boa parte da população, pulverizando a esquerda e dando força para partidos que anteriormente acabavam ofuscados por conta da força do PT. Nesse cenário, pode-se citar a prefeitura de São Paulo, que contará com Guilherme Boulos (PSOL), desafiando Bruno Covas e a hegemonia do PSDB (que, independentemente do resultado, ainda seguirá com poder no estado). Outro exemplo é em Porto Alegre, onde a candidata Mariana D’Ávila (PC do B) concorrerá o segundo turno com Sebastião Melo (MDB).
Ademais, a briga eleitoral também se dará com força no nordeste do país, com sete capitais em disputa, Aracaju, Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Recife, Teresina e São Luís.